Departamentos

Organização de departamentos

1. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Fisiologia

A base de todo conhecimento para construção de um voo seguro com paciente a bordo começa por aqui. A fisiologia aeroespacial é o alicerce de todo enfermeiro de voo, por isso, tem como foco produzir conhecimentos científico, incrementando a literatura acerca desta temática. São muitas as influências da altitude no organismo humano, dentre elas, estudaremos a hipóxia, aerodilatações, acelerações, ruídos, vibrações, alterações da temperatura, umidade do ar e outras. Sejam todos bem-vindos a esse magnífico e encantador universo do ambiente aeroespacial que desafia a fisiologia humana.

2. Departamento de Enfermagem Aeroespacial e Segurança Operacional

Tem por finalidade fortalecer os pilares da segurança aérea, os princípios da filosofia de prevenção de acidentes aeronáuticos e segurança do paciente, por meio do equilíbrio entre o homem, o meio e a máquina, baseado na cientificidade. Ademais, o cumprimento das normas internacionais e nacionais da aviação civil contribui para que o risco de ferir pessoas ou danos aos bens diminua e se mantenha dentro ou abaixo de um nível aceitável, através de um processo contínuo de gerenciamento de riscos. Compete a esse departamento difundir as regras emitidas pelos Órgãos de Aviação Civil voltada às práticas seguras e cooperar para a garantia da segurança e qualidade do enfermeiro de voo na assistência ao paciente crítico, para qualificar a aviação mais segura e eficiente. A segurança de voo depende de todos!

3. Departamento de Enfermagem Aeroespacial Militar

Com a união das diferentes forças (Exército, Aeronáutica, Marinha, Bombeiro e Polícia Militar) o departamento pretende unificar o conhecimento das boas práticas das missões aéreas com pacientes, fomentar discussões específicas e elaborar instruções normativas que sirvam de referência, onde um conceito mais amplo e moderno de saúde aliado à tecnologia e humanização, se funda para melhoria da qualidade de assistência de todos os militares e seus dependentes. O grande desafio de sensibilizar autoridades quanto à importância de refinar a mão de obra especializada, aliado ao perfil técnico científico de forma contínua, para que a assistência de ponta possa abranger também as forças militares, seja em tempos de paz ou de guerra.

4. Departamento de Enfermagem Aeroespacial Offshore

O uso de aeronaves de asas rotativas (helicópteros) é a forma mais rápida e eficaz de fornecer assistência de qualidade e de remover pacientes vítimas de emergências clínicas e/ou traumáticas de bordo de navios e plataformas de prospecção e produção de petróleo que operam em águas brasileiras. Por conta das características específicas do ambiente e do trabalho, todos os processos devem estar alinhados, seguindo rigorosos padrões de qualidade, a fim de garantir a operação segura. As unidades marítimas que operam na região do pré-sal no litoral brasileiro estão localizadas a distâncias que podem chegar a 300 km da costa, o que justifica o enfermeiro de voo que atua nesse meio se habilitar, além dos conhecimentos específicos do especialista, de treinamentos específicos de segurança em plataformas, escape de aeronave submersa e sobrevivência no mar. As operações de resgate aéreo offshore, apesar de antigas, ainda são pouco difundidas como área de atuação do enfermeiro de voo, contando com pouco material científico produzido e publicado no meio acadêmico, o que proporciona ao departamento analisar, divulgar e orientar as atividades realizadas nas missões offshore, fazendo sempre alusão aos processos, tecnologias e ciência que envolva todos os momentos da atuação do Enfermeiro Aeroespacial Offshore, com metas de desenvolver evidências científicas que fundamentam cada vez mais a atuação profissional da Enfermagem nessa especialidade.

5. Departamento de Enfermagem Aeroespacial do Viajante

Com o crescimento do número de passageiros e a democratização ao acesso às aeronaves, trouxe consigo uma nova realidade, onde o avião se tornou um dos principais meios de transporte e expõe cenário de risco à saúde ou injúrias para passageiros com doenças pré-existentes e tripulantes. A Enfermagem aeroespacial do viajante, área transversal desde a infectologia à medicina aeroespacial, é vivenciada no ambiente aeroportuário, entre idas e vindas, seja em solo ou em aeronave, onde os agravos de saúde podem ocorrer. O Departamento de Enfermagem Aeroespacial do Viajante visa estimular a pesquisa, habilidades e competências técnicas importantes no desenvolvimento da ciência sobre o tema, minimizando os riscos associados às viagens, seja profissional ou em lazer. Nessa lógica se faz necessário técnica e conhecimento para empreender atendimento rápido e eficaz desde a assistência emergencial, até o respeito e valorização humana, envolvendo o cuidado, garantindo a segurança da operação e do passageiro/tripulante.

6. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Obstetrícia

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 20% das gestantes apresentam probabilidade de evolução com riscos devido a complicações em seu quadro de saúde durante o período gestacional. A gravidez pode ser compreendida como sendo um acontecimento na vida das mulheres e a gestação de alto risco representa uma ameaça à vida ou à saúde da mãe e do feto, por um distúrbio coincidente ou exclusivo da gestação. A segurança e a qualificação técnica do enfermeiro de voo que atuará durante o transporte aéreo, deve aliar a tecnologia e infraestrutura de retaguarda pronta para receber essa gestante e seu bebe, priorizando o conhecimento científico das alterações fisiológicas, suas possíveis ocorrências vinculadas à exposição aos estressores de voo e tratamento humanizado da gestante e de seus familiares.

7. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Neonatologia

A Neonatologia é o ramo da Pediatria que se dedica ao cuidado do recém-nascido até 28 dias de vida, abrangendo assistência de baixo e alto risco, incluindo cuidados intensivos, acompanhamento diagnóstico e atenção familiar com vista à promoção, prevenção e recuperação da saúde. Neste contexto, busca aliar o conhecimento científico às habilidades práticas, trazendo para o âmbito aeromédico, a produção de estudos acerca do tema, implementação de tecnologias e inovações e, acima de tudo, práticas seguras e humanizadas para o desenvolvimento de um cuidado integral ao paciente neonato crítico aeroremovido.

8. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Pediatria

Quando consideramos a criança aerotransportada, estudos têm sido realizados em relação ao transporte inter-hospitalar, visto sua franca expansão no território brasileiro, o que especifica congregar profissionais com conhecimento e formação específica em pediatria ou em atendimento de crianças graves, aliadas ao conhecimento das alterações pertinentes ao voo. Considerado uma extensão dos cuidados realizados na Unidade de Tratamento Intensivo, a responsabilidade pela indicação dos transportes pediátricos é da equipe que presta assistência ao paciente na unidade de origem. Este departamento tem como objetivo amparar o profissional enfermeiro aeroespacial nesta temática para transporte mais seguro e eficaz, embasado através de estudos científicos acerca da pediatria, associado a tecnologias e inovações, bem como fomentar debates entre profissionais de diferentes serviços inerentes à atividade aérea dentro da pediatria com produção de instruções normativas com fundamento e consolidação de boas práticas.

9. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Cardiologia e Hemodinâmica

Voltado para uma linha de pesquisa e trabalhos científicos acerca da temática abrangendo amplamente o enfermeiro de voo em suas compreensões e ações frente as alterações fisiológicas no ambiente hipobárico e os estresses de voo que acometem o aeronavegante e o paciente cardiológico, esse departamento deve proporcionar conteúdo científico e atualizado na assistência de enfermagem em cardiologia no ambiente aeromédico de asa fixa e rotativa.

10. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Neurociência

Consiste em uma linha de pesquisa e de trabalhos científicos voltados à neurociência, para uma assistência de qualidade ao paciente aeroremovido. Neurociência está ligada diretamente a estudos que englobam pacientes da neurologia clínica, neurocirurgia, neuropatologia, neuroradiologia etc. Primariamente focada nos fenômenos dos distúrbios e desordens do sistema nervoso, mas não raro o paciente aeroremovido com lesões deste sistema, serem afetados de forma global, o que justifica o enfermeiro de voo compreender de maneira integral e ampla, a experiência vivenciada por esse ser humano e suas possíveis alterações no ambiente hipobárico e na sua exposição aos estressores de voo.

11. Departamento de Enfermagem Aeroespacial no Trauma

A fim de desenvolver e aperfeiçoar as práticas no atendimento ao trauma e fomentar a pesquisa nas áreas de prevenção, biomecânica, fisiopatologia e cuidados a vítima traumatizada,  onde além de melhorar a abordagem e segurança da equipe de voo e do paciente durante o atendimento, pretende-se obter o melhor recurso e apontar alternativas na abordagem da vítima politraumatizada e, dessa maneira, contribuir para a estabilidade do doente com base em um transporte aéreo seguro até o ambiente hospitalar, seja no atendimento primário quanto secundário. Alicerçado na funcionalidade do sistema pré-hospitalar relacionado à composição da estrela da vida (1. Detecção, 2.  Alerta, 3. Pré Socorro, 4. Socorro no local do acidente, 5. Cuidados durante o Transporte e 6. Transferência e Cuidados Definitivos), pretende-se salientar a importância do emprego de aeronaves, baseado em evidências, como ferramenta fundamental no aumento da sobrevida e redução de sequelas no atendimento de doenças tempo dependentes.

12. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Geriatria

Considerando que o envelhecimento populacional está entre uma das mais importantes mudanças demográficas e sociais no mundo, o departamento de geriatria tem como objetivo produzir trabalhos científicos a respeito dessa temática, pautados na ciência, na ética a fim de proporcionar uma assistência de enfermagem mais segura no decurso das missões aeromédicas.

13. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Doenças Infecto Contagiosas

Este departamento tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da pesquisa e o aperfeiçoamento da assistência de enfermagem prestada no transporte aeromédico de pacientes com doenças transmissíveis de interesse para a saúde pública, tornando mais eficaz o raciocínio clínico e a tomada de decisões nesse tipo de transporte que exige minucioso cálculo de risco.  Ao discutir protocolos e medidas efetivas no controle da disseminação de doenças infecto contagiosas durante o transporte aeromédico, esse departamento objetiva intensificar a doutrina de segurança de voo das tripulações envolvidas no transporte, assim como contribuir com a redução de danos à saúde coletiva. Portanto, esse será um espaço dedicado para a divulgação de trabalhos relacionados a prevenção, exposição e controle da disseminação de doenças infecto contagiosas no transporte aeromédico, sendo um local de informações atualizadas sobre os aspectos epidemiológicos de doenças infeciosas de interesse aeromédico.

14. Departamento de Enfermagem Aeroespacial Forense

Considerando que a violência é um dos maiores agravos a saúde da população mundial, e que a enfermagem forense lida diretamente com essas vítimas, este departamento tem como objetivo agregar o conhecimento técnico e científico dessas duas vertentes da enfermagem: aeroespacial e forense, bem como, produzir trabalhos científicos, criar protocolos e promover treinamentos, pautados na ciência, no respeito e na ética, onde o compromisso com o cuidar e a responsabilidade nas ações, possibilitará uma assistência de enfermagem mais segura e ampla e abrirá novas frentes de atuação. 

15. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Auditoria de Contas

A auditoria de enfermagem é uma área que demonstra sua importância e necessidade através de seus resultados colhidos, ao longo dos anos, dentro das instituições de saúde. A aplicação da auditoria é uma avaliação sistemática da qualidade da assistência prestada ao cliente, contribui para melhoria do serviço prestado através do profundo conhecimento técnico na área e suas particularidades contratuais, da análise de registros, verificação da compatibilidade entre o serviço prestado, o lançamento adequado dos itens que compõem a conta, garantir assim uma cobrança adequada. O desafio de unir duas áreas tão distintas a fim de encontrar um ponto de convergência entre a auditoria e enfermagem aeroespacial, visa avaliar os pormenores, sejam eles assistenciais ou de gestão que, somados, irão formar um mosaico baseado na bagagem técnica da auditoria e na cientificidade da fisiologia aeroespacial, fornecer subsídios para a elaboração de um guia de boas práticas na realização da auditoria nos serviços aeromédicos e fomentar a produção de materiais de cunho científico.

16. Departamento de Enfermagem Aeroespacial das Ligas Acadêmicas

O conhecimento científico é importante porque a partir dele é produzido a inovação de práticas em geral e especificamente na área de Enfermagem Aeroespacial, que resulta em impacto na sociedade. Quando essa prática alcança um nível de excelência pode se tornar conceitos e formar parte de uma teoria. Assim para incrementar a produção científica na área de Enfermagem Aeroespacial, o Departamento das Ligas Acadêmicas de Enfermagem Aeroespacial tem por finalidade orientar, criar e desenvolver ligas acadêmicas, orientando acadêmicos e profissionais dessa área na elaboração de artigos científicos, projetos e trabalhos acadêmicos, com vistas à cientificidade. Também objetiva a formação de grupos nos princípios do tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão para promoção de eventos acadêmicos e científicos na área de Enfermagem Aeroespacial. Os Eventos acadêmicos estimulam os profissionais em início de carreira, possibilitando acompanharem pesquisadores de referência para a produção de novas pesquisas e publicações científicas. A possibilidade de haver uma ligação entre o Departamento das Ligas Acadêmicas de Enfermagem Aeroespacial da ABRAERO e a área acadêmica, viabiliza maior produção científica unindo prática, ensino e pesquisa e promovendo o relacionamento com troca de experiências entre profissionais da mesma área.

17. Departamento de Enfermagem Aeroespacial em Segurança do Paciente

O ato de transportar um paciente é um momento crítico do cuidado podendo ser desencadeante de muitos eventos adversos graves. Durante o transporte de pacientes críticos ou potencialmente críticos, as ações do enfermeiro de voo são baseadas no conhecimento científico, na capacidade de antever as situações, estar integrado, focado e inserido na dinâmica do serviço para atuar frente ao inesperado com eficiência e imparcialidade tendo como objetivo a resolutividade e a segurança do paciente em todo o processo. O encaminhamento temporário ou definitivo de pacientes através do transporte aéreo seja para fins de diagnóstico ou terapia, é uma atividade complexa onde se deve assegurar àquele que é transportado à preservação da vida e a redução de agravos à saúde. Com o objetivo principal de padronizar as ações do enfermeiro de voo frente ao ambiente aeroespacial, aperfeiçoar as práticas, baseado na cientificidade, buscar tecnologias aliadas ao cuidado, impulsionar a construção do conhecimento acerca do tema, articular por meio de competências e subprocessos que contribuem para a qualidade assistencial eficiente e segura, estabelecer prioridades e viabilizar pesquisas e instrumentos norteadores ao processo de segurança do paciente poderemos contribuir para o desenvolvimento da cultura de qualidade e segurança do paciente no contexto nacional e internacional.

18. Departamento de Tecnologia, aviação, segurança e saúde aeroespacial

Visa inovar na área da saúde uma série de benefícios, tanto para os profissionais do setor quanto para pacientes e a sociedade em geral. Visa reduzir custos através do menor investimento com usufruto da mídia informatizada, ao compartilhar arquivos e velocidade das informações, proporcionar e reduzir ou até eliminar a necessidade de prontuário físico; monitoramento remoto de pacientes; minimizar tempo entre o local de origem do paciente aerotransportado, ao local com maior infraestrutura, minimizando o período de recuperação. Visa também maior produtividade para equipes que contam com tecnologias inovadoras dedicando-se a ações técnicas ou estratégicas; simplicidade na utilização de ferramentas inovativas, facilitando a compreensão e manuseio e usufruindo de maior segurança, agilidade, informação em tempo real, entre o aeronavegante e os enfermeiros